quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

CARTAS A UM NOVO CONVERTIDO!!!

CARTAS A UM NOVO CONVERTIDO
Estas cartas a um novo convertido foram originalmente escritas pelo editor para ajudar uma pessoa que havia se convertido há pouco tempo e que nunca tivera a oportunidade de receber um ensino oral. Considerando que os assuntos tratados são de interesse vital e permanente, são agora publicadas com a oração de que o Senhor possa Se agradar em abençoá-las para a edificação de muitas ovelhas de Seu rebanho.

Edward Dennett

Blackheath, Dezembro de 1877.


Prezado irmão,

Resta apenas mais um assunto para lhe apresentar nesta série de cartas. Em minha última carta mostrei a importância da Palavra de Deus e agora gostaria de falar da oração e de sua conexão com a vida espiritual. Ambas as coisas – a Palavra de Deus e a oração – estão sempre ligadas. Assim também foi nos benditos afazeres da vida de nosso Senhor. Após um longo dia de ministério, encontramos um registro como este: “Porém Ele retirava-se para os desertos, e ali orava” (Lucas 5.16); “E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus” (Lucas 6.12). O mesmo encontramos nos primórdios da igreja, pois quando surgiram dificuldades com respeito à distribuição das ofertas dos santos, o apóstolo disse, “Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas… nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra” (Atos 6.2-4). O apóstolo Paulo também uniu a Palavra de Deus à oração quando descreveu a armadura completa de Deus: “Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito” (Efésios 6.17,18).

Temos, além do mais, exortações diretas para a oração, como por exemplo, “perseverai na oração”, “orai sem cessar”, etc. (Romanos 12.12; I Tessalonicenses 5.17, e também Lucas 18). Se você ler também as introduções das epístolas de Paulo, verá como ele próprio agia de acordo com as suas exortações. À medida que você for seguindo o caminho do apóstolo, como nos é traçado no livro de Atos, chegará a pensar que ele nunca fez coisa alguma além de pregar; mas ao ler as introduções e outras partes de suas epístolas, você quase chegará a conclusão de que ele nunca fez outra coisa senão orar. Aproximando-se do exemplo de nosso bendito Senhor em Seus incansáveis trabalhos, iremos encontrar que Ele descobriu – sim, que Ele até mesmo aprendeu – a necessidade de esperar constantemente em Deus. De modo semelhante, a oração é uma necessidade para cada filho de Deus, pois em nós mesmos somos fracos e incapazes, totalmente dependentes, e a oração nada mais é do que a expressão de nossa dependência nAquele a Quem oramos. Sendo dependentes de Deus para tudo, nossas próprias necessidades nos levam correndo à Sua presença; e pela liberdade de acesso que temos por meio de Cristo, graças ao lugar que ocupamos e em virtude do parentesco que desfrutamos, é mister que “cheguemos pois com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hebreus 4.16).

Nosso Senhor ensina como deveria ser, por assim dizer, a maneira de orarmos. Falando aos Seus discípulos acerca da época quando Ele estaria ausente, Ele diz, “E tudo quanto pedirdes em Meu nome Eu o farei”; e mais uma vez, “Se pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu o farei” (João 14.13,14). Duas coisas estão envolvidas nisto. O nome de Cristo é nossa garantia para nos apresentarmos diante de Deus, diante do Pai, recordando-nos de que nossas únicas credenciais para essa aproximação encontram-se em Cristo somente. Com certeza isto nos dá confiança. Se fosse para pensarmos em nós mesmos, em nossas falhas e indignidades, nunca iríamos nos aventurar a entrar na presença de Deus; mas quando os nossos olhos estão voltados para Cristo, para o que Ele é em Si mesmo, o que Ele é para Deus, e o que Ele é para nós, lembrando-nos de que entramos na presença de Deus em toda a infinita aceitação que Cristo ali desfruta, somos levados a compreender que Deus tem prazer em nós – em nos aproximarmos, em nossas lágrimas e orações. Somos, assim, encorajados a nos aproximarmos de Deus, e a derramarmos nosso coração diante dEle a qualquer hora de tribulação ou necessidade.
Mas pedir em nome de Cristo é mais do que usar o Seu nome como uma credencial de acesso; trata-se, na verdade, de nos apresentarmos diante de Deus munidos de todo o valor e autoridade daquele nome. Se, por exemplo, eu vou a um banco para sacar o dinheiro de algum cheque que recebi, estou retirando aquele valor em nome da pessoa que assinou o cheque. Do mesmo modo, quando me apresento diante de Deus em nome de Cristo, estou apresentando minhas súplicas a Deus com base em todo o valor que aquele nome tem para Deus. É por isso que nosso Senhor diz que, “se pedirdes alguma coisa em Meu nome Eu o farei” (João 14.14), pois trata-se verdadeiramente de um gozo para o coração de Deus aceitar toda petição que é assim apresentada. A promessa é absoluta, sem qualquer limitação; pela simples razão de que nada poderia ser pedido em nome de Cristo que não estivesse de acordo com a vontade de Deus. Pois não poderíamos nos valer de Seu nome para qualquer pedido que não tivesse sido inspirado em nosso coração pelo próprio Espírito de Deus.

No capítulo 15 de João, nosso Senhor nos dá mais instruções a respeito do mesmo assunto. “Se vós estiverdes em Mim, e as Minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (João 15.7). Podemos conectar isto com outra passagem: “E esta é a confiança que temos nEle, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve” (1 João 5.14). Vemos que é segundo a vontade de Deus, o que exclui tudo aquilo que não esteja neste caráter. Mas nosso Senhor diz, “tudo o que quiserdes”, e isto nos traz diante de um aspecto muito importante da oração. Neste caso trata-se de algo condicional: “Se vós estiverdes em Mim, e as Minhas palavras estiverem em vós”; isto é, permanecendo em Cristo, lembrando-nos sempre de nossa dependência dEle para tudo, e de que sem Ele nada podemos fazer; e Suas palavras permanecendo em nós, nos moldando conforme a Sua vontade, nos fazendo conformes a Si mesmo, necessariamente iremos expressar Seus próprios pensamentos e desejos, e, consequentemente, o “tudo o que quiserdes” acabará sendo, neste caso, “segundo a Sua vontade”. Será notado, ao mesmo tempo, que o poder de nossas orações depende de nossa condição espiritual. Trata-se de um princípio infalível. O mesmo é apresentado pelo apóstolo João: “Se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que os nossos corações, e conhece todas as coisas. Amados, se o nosso coração nos não condena, temos confiança para com Deus; e qualquer coisa que Lhe pedirmos, dEle a receberemos; porque guardamos os Seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à Sua vista” (1 João 3.20,22). Tiago também nos diz que, “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5.16). Isto é de extrema importância, pois se negligenciarmos nosso estado espiritual, e como consequência perdermos nossa presente comunhão com Deus, nossas orações se tornarão frias e sem vida, degeneradas em uma repetição de verdades conhecidas ou de velhas frases, perdendo assim todo o seu significado e transformando-se em fórmulas mortas. As palavras se repetirão a fim de satisfazer a consciência, mas não expressarão qualquer necessidade sincera, e nenhum derramar da alma perante Deus, deixando de trazer qualquer tipo de resposta ou bênção. Cuidado com um tal estado de espírito! Ele geralmente é prenúncio de um descarrilamento na vida do crente, e, se não for reprimido a tempo pela graça de Deus, irá acabar lançando a alma em aberta vergonha e desonra ao nome de Cristo.

Os usos da oração são múltiplos. Em primeiro lugar, o Senhor nos associou Consigo mesmo em todos os Seus desejos. Sim, nossa comunhão é com o Pai, e com o Seu Filho Jesus Cristo (1 João 1.3). Por isso, Deus espera que o nosso amor seja dirigido para tudo aquilo que é precioso ao Seu próprio coração. Ele nos incluiu em Seus interesses, e, portanto, quer que nos inteiremos da Sua vontade e que esta seja o objeto de nossas orações. Que imenso privilégio! Ele nos permite percorrer todos os Seus propósitos que nos são revelados na Sua Palavra; assistir com gozo ao cumprimento dos mesmos; observar a todos eles convergindo para a Pessoa do Seu amado Cristo e irradiando da mesma Pessoa, enquanto que tudo se reverte em glória ao Seu nome! Verdadeiramente, se formos capazes de entrar totalmente no gozo dessa esplêndida posição, pelo poder do Espírito, não deixaremos de ter um assunto ou um motivo para orar.
Além disso, podemos expressar em oração as múltiplas necessidades de nossas próprias almas. “Não estejais inquietos por coisa alguma: antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Filipenses 4.6,7). O mais marcante nesta passagem é que ela é encontrada no mesmo capítulo em que o apóstolo nos assegura, “O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (Filipenses 4.19). Apesar desta bendita confiança que temos, continua válido o desejo de Deus para que nós, com toda a liberdade que temos como filhos, façamos conhecidas diante dEle as nossas petições; e embora Ele não nos prometa que sempre atenderá a todas elas sem distinção, Ele nos assegura que a Sua paz guardará os nossos corações. É desta forma, portanto, que se estabelece a confiança em nosso relacionamento para com Deus; que é formado o inestimável hábito de podermos abrir o nosso coração, sem reservas, para com Ele, e que é cultivada a intimidade de comunhão. Foi em relação a isto que o salmista exclamou, “Confiai nEle, ó povo, em todos os tempos; derramai perante Ele o vosso coração” (Salmo 62.8); e o apóstolo Pedro disse, “Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós” (1 Pedro 5.7).

Deve ser acrescentado que a palavra de Deus dá grande ênfase à conexão da fé com a oração. Nosso Senhor diz, “Por isso vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis, e tê-lo-eis” (Marcos 11.24). Tiago também, após sua exortação para que se peça a Deus a sabedoria, diz, “Peça-a, porém, com fé, não duvidando” (Tiago 1.6); e em outra passagem, acrescenta que “a oração da fé salvará o doente” (Tiago 5.15). O mesmo encontramos em Hebreus, quando lemos que “sem fé é impossível agradar-Lhe: porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que O buscam” (Hebreus 11.6). É fácil compreender isto, pois certamente Deus tem o direito de contar com nossa confiança em Seu amor e no Seu caráter, e com nossa fé na Sua Palavra, uma vez que Ele já Se revelou tão plenamente a nós na Pessoa de Seu Filho. Por isso, seria uma desonra para o Seu nome se duvidássemos ao nos aproximarmos dEle. E assim como Ele espera que tenhamos confiança e fé, Ele deseja que contemos com Sua fidelidade e amor. Por isso o nosso bendito Senhor recorda a Seus discípulos, “vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós Lho pedirdes” (Mateus 6.8). E o apóstolo Paulo nos ensina que, “Aquele que nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós, como nos não dará também com Ele todas as coisas?” (Romanos 8.32). Portanto, é o dom do Seu próprio Filho, Sua maior dádiva e a mais perfeita garantia do Seu amor, que é o fundamento sobre o qual podemos descansar, em completa confiança de que Ele não nos privará de qualquer bem, e que ainda Se deleitará em nos abençoar conforme o Seu próprio coração, e de acordo com o Seu próprio conhecimento de nossa necessidade.
Mais uma vez, toda verdadeira oração deve ser no Espírito Santo, e por meio dEle. (Leia Romanos 8.26,27; Filipenses 3.3; Judas 20). Ele é o poder para a oração, como também o é para toda atividade da vida espiritual. Somos, assim, totalmente dependentes do Senhor Jesus Cristo para termos acesso a Deus; dependentes do Espírito Santo para termos o poder para orar, e dependentes de Deus para recebermos as bênçãos que buscamos. Ao Seu nome seja dado todo o louvor!
Não vou me estender mais do que isto. Porém creio que você entenderá que devo exortá-lo quanto à importância de perseverar em oração. Não temos o direito de impor quaisquer normas ou regras quanto a este assunto, seja com respeito à hora ou à frequência com que se deve orar. Mas de uma coisa você pode ter certeza – nunca é demais orar. E se você permanecer na presença de Deus, encontrará sempre o momento e a disposição necessários à oração. Nossa responsabilidade é orar sem cessar, sempre mantendo sem interrupção a consciência de dependência, e de nossa necessidade da graça divina. Assim estaremos sempre lançando sobre Deus toda a nossa ansiedade, sempre desfrutando de liberdade de coração em Sua presença, e consequentemente estaremos sempre encontrando, no constante recebimento de Suas misericórdias, graça e bênção como respostas às nossas petições, as quais certamente se transformarão em novos temas para louvor e ações de graças.

Edward Dennett


Fonte: Leia a Bíblia

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A INSPIRAÇÃO DIVINA!

INSPIRAÇÃO DIVINA!
A INSPIRAÇÃO DIVINA!
A Bíblia não diz quem era Teófilo, mas é fácil imaginar que pode ser qualquer um, inclusive eu e você. O nome grego é composto por duas palavras, “Teo”, que significa “Deus”, e “filo”, que é “amigo”. Se você é amigo de Deus, então Teófilo é você. No livro de Atos, Lucas continua escrevendo a Teófilo, portanto aquele livro é a continuação deste evangelho.

A Bíblia é um conjunto de livros, cada um trazendo o estilo característico de seu autor humano e da inspiração divina. Deus não suprimiu as características individuais dos instrumentos que inspirou, assim como o músico não suprime as características do instrumento que toca — e todo músico sabe que mesmo dois instrumentos idênticos emitem, cada um, o seu som característico.

Como um jornalista em um trabalho investigativo, Lucas fez uma pesquisa minuciosa, entrevistando pessoas que conviveram com Jesus. Seu evangelho, o mais detalhado dos quatro, foi escrito uns 30 anos após a morte e ressurreição de Jesus, quando muitas testemunhas dos fatos ainda viviam. A hora era perfeita para evitar a distorção causada pela tradição oral. Mas será que isto quer dizer que o texto não é inspirado? Ao contrário, isto mostra que Lucas não escreveu uma lenda, mas baseou-se em fatos.

A prova da inspiração você descobre nos detalhes impossíveis de serem conhecidos por Lucas ou seus entrevistados. É o caso das impressões, sentimentos e eventos reservados. Por exemplo, como Lucas iria saber que Zacarias e Isabel “eram justos aos olhos de Deus”, se o próprio Deus não tivesse lhe revelado esta impressão? Ou como poderia escrever da angústia de Jesus em sua oração no Monte das Oliveiras? Ou de seu suor, como gotas de sangue e do anjo que o confortava, se os discípulos estavam dormindo e ninguém mais viu aquilo?

Veja que interessantes estas duas citações de 1 Timóteo 5:18: “A Escritura diz: ‘Não amordace o boi enquanto está debulhando o cereal’, e ‘o trabalhador merece o seu salário’”. Paulo cita uma passagem do Antigo Testamento e outra de Lucas 10, chamando ambas de “A Escritura”, termo sempre usado para a Palavra de Deus.Paulo, que escreveu pouco depois de Lucas, já atribuía ao seu texto o status de Sagradas Escrituras. E Pedro, no capítulo 3 de sua segunda carta, chama de “escrituras” também as cartas de Paulo.

Crer em Jesus implica crer também na Bíblia como a Palavra de Deus. Afinal, como você teria conhecido Jesus se não fosse pela revelação feita aos quatro evangelistas e confirmada pelas epístolas dos apóstolos?

Por Mario Persona

                         --->>>   Leia: Lucas 1:1-4  <<<---
Muitos já se dedicaram a elaborar um relato dos fatos que se cumpriram entre nós, conforme nos foram transmitidos por aqueles que desde o início foram testemunhas oculares e servos da palavra.
Eu mesmo investiguei tudo cuidadosamente, desde o começo, e decidi escrever-te um relato ordenado, ó excelentíssimo Teófilo,
para que tenhas a certeza das coisas que te foram ensinadas.
Lucas 1:1-4


Fonte: Leia a Bíblia

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domingo, 18 de dezembro de 2016

RESPOSTA TARDIA!

Resposta Tardia!
Zacarias é um dos sacerdotes que se revezam no serviço do templo de Jerusalém. Sua posição é privilegiada, porém, apesar de sempre ter orado por um filho, sua esposa Isabel é estéril e eles já são velhos. Para um judeu, cujas bênçãos incluíam saúde, filhos e prosperidade, a esterilidade era motivo de tristeza e desonra.

Ao entrar no templo para oferecer incenso, Zacarias não imagina a surpresa que o espera: um anjo em pé à direita do altar de incenso. Zacarias leva o maior susto, mas o anjo o tranquiliza. Apresenta-se como Gabriel e avisa que sua oração foi ouvida: sua esposa dará à luz um filho que será chamado João. Ele será grande diante do Senhor e converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus.

Se você entrasse em um lugar que era para estar vazio, e encontrasse alguém dizendo ser um anjo e anunciando que sua mulher idosa e estéril ficaria grávida de uma celebridade, você acreditaria? Nem Zacarias acreditou, e por causa de sua incredulidade ele ficará mudo até o nascimento da criança. Ao sair do templo ele só consegue se comunicar por sinais ou escrevendo. Mas sua incredulidade o impede de falar das grandes coisas que Deus preparou para ele.

A incredulidade nos priva de muitos privilégios. Durante anos Zacarias orou por aquela criança, e agora que Deus avisa que a encomenda está a caminho, ele duvida! Faz lembrar o caso de um grupo de lavradores que decidiram orar pedindo chuva. Enquanto caminhavam sob um céu sem nuvens até o lugar combinado, achavam graça da filhinha de um deles que levava um guarda-chuva debaixo do braço. Foi a única que voltou para casa de roupa seca.

A carta de Tiago, capítulo 5, diz: “A oração de um justo é poderosa e eficaz. Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio.
Orou outra vez, e o céu enviou chuva” (Tg 5:16-18). Elias era alguém igualzinho a você, com defeitos, temores e inquietações. Mesmo assim ele orou e Deus atendeu.

Sabia que você pode contar com Deus em oração? Mas espere! Deus não é um mordomo ao seu comando. Ele sempre responde às nossas orações, mas às vezes a resposta é “Não!”. Outras vezes nós nem oramos e ele segue adiante com seus planos, porque é Deus. E é isso que irá fazer no próximo post, enviando o mesmo anjo Gabriel a uma jovem recém-saída da adolescência, para avisá-la de que ela ganhará um bebê. Porém a jovem Maria é solteira e virgem.

Por Mario Persona

Referencia Bíblica, leia: Lucas 1:5-25 abaixo.
No tempo de Herodes, rei da Judéia, havia um sacerdote chamado Zacarias, que pertencia ao grupo sacerdotal de Abias; Isabel, sua mulher, também era descendente de Arão.
Ambos eram justos aos olhos de Deus, obedecendo de modo irrepreensível a todos os mandamentos e preceitos do Senhor.
Mas eles não tinham filhos, porque Isabel era estéril; e ambos eram de idade avançada.
Certa vez, estando de serviço o seu grupo, Zacarias estava servindo como sacerdote diante de Deus.
Ele foi escolhido por sorteio, de acordo com o costume do sacerdócio, para entrar no santuário do Senhor e oferecer incenso.
Chegando a hora de oferecer incenso, o povo todo estava orando do lado de fora.
Então um anjo do Senhor apareceu a Zacarias, à direita do altar do incenso.
Quando Zacarias o viu, perturbou-se e foi dominado pelo medo.
Mas o anjo lhe disse: "Não tenha medo, Zacarias; sua oração foi ouvida. Isabel, sua mulher, lhe dará um filho, e você lhe dará o nome de João.
Ele será motivo de prazer e de alegria para você, e muitos se alegrarão por causa do nascimento dele,
pois será grande aos olhos do Senhor. Ele nunca tomará vinho nem bebida fermentada, e será cheio do Espírito Santo desde antes do seu nascimento.
Fará retornar muitos dentre o povo de Israel ao Senhor, o seu Deus.
E irá adiante do Senhor, no espírito e no poder de Elias, para fazer voltar o coração dos pais a seus filhos e os desobedientes à sabedoria dos justos, para deixar um povo preparado para o Senhor".
Zacarias perguntou ao anjo: "Como posso ter certeza disso? Sou velho, e minha mulher é de idade avançada".
O anjo respondeu: "Sou Gabriel, o que está sempre na presença de Deus. Fui enviado para lhe transmitir estas boas novas.
Agora você ficará mudo. Não poderá falar até o dia em que isso acontecer, porque não acreditou em minhas palavras, que se cumprirão no tempo oportuno".
Enquanto isso, o povo esperava por Zacarias, estranhando sua demora no santuário.
Quando saiu, não conseguia falar nada; o povo percebeu então que ele tivera uma visão no santuário. Zacarias fazia sinais para eles, mas permanecia mudo.
Quando se completou seu período de serviço, ele voltou para casa.
Depois disso, Isabel, sua mulher, engravidou e durante cinco meses não saiu de casa.
E ela dizia: "Isto é obra do Senhor fez! Agora ele olhou para mim com favor, para desfazer a minha humilhação perante o povo. "
Lucas 1:5-25

Fonte: Leia a Bíblia

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Deus te Abençoe. Graça e Paz.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O SENTIDO DA VIDA!!


“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” João 10:9-10

Quando conhecemos Jesus Cristo entendemos o sentido da vida, porque passamos a viver com um objetivo estruturado na certeza da salvação. Não temos um futuro incerto, temos morada garantida na eternidade junto ao Pai. Portanto, sabemos que todas as situações às quais estamos expostos enquanto no mundo contribuem para nos aproximar mais de Deus em confiança e esperança.

Os motivos para anular e rebaixar a nossa fé são inúmeros, somos provados diariamente. Na medida em que nos dedicamos a conhecer o Senhor Jesus através da Palavra somos fortalecidos para viver conforme a vontade de Deus, ainda que ela nos pareça injusta ou enigmática.

A verdade é que enquanto estivermos neste corpo corruptível jamais estaremos aptos a conhecer a Deus plenamente, por isso precisamos confiar em Suas motivações, propósitos e ações, na certeza de que os Seus pensamentos projetam sempre o melhor para nós e estarão sempre pautados em justiça e misericórdia.

Deus é sempre fiel e precisamos enxergar além do que nos é permitido por nossas limitações. Somente Jesus Cristo nos possibilita alcançar esta fé inabalável e indestrutível. Infelizmente, nos dias de hoje, muitos negligenciam o privilégio que é conhecer a Deus. O pecado humano, no qual se origina a injustiça, a crueldade e os mais diversos males tapam suas visões impossibilitando-lhes a fé.

Não devemos buscar conhecer a Deus através das mazelas mundanas, pois através dela conhecemos apenas o homem, seu pecado e os infortúnios gerados por ele. Conhecemos a Deus quando olhamos para o sacrifício perfeito planejado por Ele por meio de Seu Filho Jesus Cristo, puro, imaculado, benfeitor e destituído de qualquer pecado para salvar seres humanos falhos e corrompidos como nós.

Não esperemos compreender o agir de Deus em suas mais diversas nuances, seria desgastante e inútil. Precisamos fazer a Sua obra de acordo com a Sua vontade, a qual está exposta nas Escrituras.

Que Deus os abençoe.

Com amor em Cristo,

Esther Moore

Fonte: Leia a Bíblia

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domingo, 11 de dezembro de 2016

UM DIA DE CADA VEZ!


“Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” Mateus 6:34

Nós, humanos, temos uma inclinação natural à ansiedade. Preocupações geralmente tomam curso em nossas mentes desde que saímos da infância e tomamos contato com a realidade mundana, que pode se mostrar cruel e devastadora, ocasionando sequelas aparentemente irreparáveis.

Passamos a viver arrependidos pelo passado e preocupados com o futuro, ignorando e negligenciando o presente, o único tempo em que estamos de fato vivendo. Cristo, que nos conhece e compreende perfeitamente já que é onisciente, aconselha-nos a não nos inquietarmos pelo amanhã, pois basta a cada dia o seu próprio mal (Mateus 6:34).

Temos dificuldade em viver um dia de cada vez, pois a rotina maçante a qual estamos submetidos enquanto no mundo insere em nós cada vez mais estresse e angústia, nos mais diversos níveis. Incorporar os ensinamentos de Jesus à vida neste mundo torna-se cada vez mais desafiante, uma vez que a maioria das pessoas pensa em sentido contrário ao que Ele ensina.

Andar conforme a doutrina de Cristo exige coragem, determinação, ousadia e fé, características que recebemos pelo Espírito Santo que nos habita. Ele nos concede a capacidade de entender o que o Senhor espera que façamos, nos garantindo paz, harmonia e uma esperança fundamentada na certeza de que em breve Ele voltará.

Muitas vezes os motivos de nossas perturbações mostram-se por fim infundados e incoerentes, pois Cristo sempre nos comprova a premissa de que não precisamos andar ansiosos por coisa alguma (Filipenses 4:6).

Não importa a situação a ser enfrentada, para Deus não existem impossibilidades ainda que não consigamos enxergar além de nossas frustrações e aflições. Seus pensamentos são mais altos que os nossos, e nEle podemos confiar. Esta é uma atitude necessária a todos os que se dispõem a seguir o Senhor Jesus. Para nós que somos ensinados a confiar em nossos próprios esforços isto representa uma mudança brusca e radical. Mas agora somos novas criaturas, geradas através da fé em Cristo.

Preocupações de origem material exemplificadas em Mateus 6:25, às quais o homem natural está propenso, já não fazem parte de nossa nova realidade, pois fizemos esta escolha quando aceitamos Jesus como nosso salvador.

Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? – (Mateus 6:26-30)

A comunhão com Deus através de Sua Palavra nos ajuda a manter a fé intacta, resistente e fervorosa, permitindo que compreendamos que confiar nEle é a decisão mais sábia.

Que Deus os abençoe.

Com amor em Cristo,

Esther Moore


Fonte: Leia a Bíblia

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domingo, 4 de dezembro de 2016

À ESPERA DE CRISTO

A espera de Cristo
Pergunte a um grupo de cristãos qual é a expectativa de cada um e você terá diferentes respostas. Uns esperam que o evangelho seja pregado em todo o mundo para criar uma nova era de paz e prosperidade. Na profecia você realmente encontra uma terra transformada com Cristo reinando por mil anos, porém essa expectativa é para Israel, não para a Igreja. Afinal, como poderia “a esposa do Cordeiro” (Ap 21:9) viver na terra sabendo que “a nossa cidadania está nos céus” (Fp 3:20)? Nós reinaremos “sobre a terra” (Ap 5:10) e seus habitantes judeus e gentios, e não na terra.

Outros estão esperando por guerras, fomes e catástrofes globais, pela chegada do anticristo e, finalmente, pela vinda de Cristo em glória para julgar. Porém esta expectativa é para os cristãos nominais que serão deixados para trás após o arrebatamento da igreja, pois “rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar” (2 Ts 2:10). Ela também serve para um remanescente de judeus fiéis que sofrerá com a grande tribulação. Nesse tempo os verdadeiros salvos já não estarão no mundo, pois o Senhor prometeu que sua Igreja seria guardada “da hora da provação que está para vir sobre todo o mundo” (Ap 23:10).

Os viciados em teorias conspiratórias vivem nessa expectativa de catástrofes sem perceber que ocupar-se com o anticristo, guerras e organizações secretas não é ocupar-se com Cristo. Alguns ainda acrescentam a toda essa desgraça a ideia de que o crente será julgado no final e vivem em total insegurança e pavor. Não creram na afirmação de Jesus de que o crente já “tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida” (Jo 5:24).

Enquanto alguns esperam pela morte, pelo anticristo e pelo juízo final, qual a expectativa que Deus dá aos cristãos? “Esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos” (1 Ts 1:10). Como será isso? “Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois disso, os que estivermos vivos seremos arrebatados juntamente com eles”. Onde? “Nas nuvens para o encontro com o Senhor nos ares” (1 Ts 4:16). Quando? “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados” (1 Co 15:52). Não se deixe enganar esperando pela volta de Cristo para alguma época remota.

Para o cristão, entre o presente momento e o encontro com Cristo nos ares não há nada que ainda precise acontecer. Ou melhor, há sim: Um piscar de olhos!

Por Mario Persona

Leia Lucas 21:34-38


Fonte: Leia a Bíblia

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